quinta-feira, 2 de julho de 2009

Prisioneiro de mim mesmo


Não sei mais quem sou, tudo que vivo não passa de ilusão! Descobri nas minhas conversas mais intimas, que sou prisioneiro de mim mesmo, que passei grande parte da minha vida me isolando para não ser magoado e que perdi muitos amigos nessa tragetória.
Descobri que para ser aceito pelas outras pessoas, agi de forma que fosse mais conveniente e de formas variadas de acordo com a pessoa que me cercava.
Descobri que de tão bom ator, acabei me envolvendo com as facetas que eu criara, perdendo minha identidade.
Descobri que mais uma vez perdi quem eu amava, somente por querer ser mais amado.
Descobri só depois que tudo não passava de uma armadilha que o destino se preocupou de bolar.
Descobri depois de perder meu nome, minha dignidade, e todos os meus sonhos que a culpa disso tudo não vinha de uma influencia exterior, que ninguem era culpado por eu ter agido assim.
Descobri que quem menos me aceitava era eu mesmo.
Descobri que suicidio não era o melhor caminho!
Agora sem rosto, sem nome, sem o meu amor, que me dei conta que podia ter feito tudo diferente. Talvez tarde demais!
Descobri que baixei a cabeça para pessoas que não mereciam, bati de ombros para quem não precisava e briguei com pessoas que não mereciam.
Descobri que meu ego não passava de orgulho ferido, e que o meu cabelo nada tinha haver com isso! Me depreciei, menosprezei, desvalorizei a custo de tudo mais que era meu por direito.
Descobri que tudo que eu tinha descoberto não explicava nada, somente eram as consequencias. Logo em seguida, descobri meu erro! Não foi por causa das pessoas e sim porque eu era preso aos meus medos. Por medo de amar, amei; por medo de perder, perdi; por medo de sofrer, sofri; por medo de não esquecer, não esqueci.
Se ao meu amor o vento levar estas palavras, peço que traga de volta meu coração.
Amor, deixe tudo para lá e vamos recomeçar:
-Prazer, meu nome é Marcia!

Marcia Regina - 01/07/2009

Nenhum comentário: